A Importância dos Alertas de Tecnovigilância
É indubitável afirmar que o avanço tecnológico proporciona uma série de melhorias em diversos setores. A área de saúde foi um dos ramos mais impactados até então, visto que o desenvolvimento de materiais e equipamentos médicos mais modernos tornaram o diagnóstico e o tratamento de doenças ainda mais precisos e efetivos.
Apesar dos processos serem cada vez mais seguros, ainda existem diversos riscos associados ao uso da tecnologia médica. A fim de atenuar a presença destes, a tecnovigilância foi criada: trata-se de um sistema de vigilância de eventos adversos e queixas técnicas de produtos para a saúde, além da recomendação da adoção de medidas para garantir a segurança sanitária e proteção da saúde da população.
A Tecnovigilância na Engenharia Clínica
A Engenharia Clínica é o setor responsável por garantir a qualidade e segurança dos equipamentos médico-hospitalares destinados à prevenção, diagnóstico, tratamento ou reabilitação. Além disso, é fundamental que a Engenharia Clínica realize uma tecnovigilância adequada a fim de evitar que aparelhos ineficazes promovam riscos para os pacientes e operadores das máquinas.
A ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, é o órgão responsável por divulgar esses alertas de tecnovigilância, geralmente reportados pela Engenharia Clínica ou por profissionais da instituição de saúde. Através desta notificação, é possível garantir maior segurança aos envolvidos, além de evitar algum acidente grave no ambiente hospitalar.
Segundo a ANVISA, existem dois tipos de alerta: o evento adverso e a queixa técnica. Evento Adverso é definido por efeitos não intencionais e não desejáveis, com agravo à saúde do enfermo, durante a operação usual. Já a Queixa Técnica é definida pela presença de irregularidades em relação aos parâmetros de qualidade exigidos para o equipamento, além de alterações na funcionalidade do aparelho.
Portanto, é extremamente importante que o Engenheiro Clínico acompanhe os alertas de tecnovigilância e realize revisões periódicas a fim de verificar se a funcionalidade do equipamento médico-hospitalar está dentro do esperado e exigido pela norma.
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